O Eduvírus tem elevado poder de contaminação e infecta sistemas educacionais da maioria dos países que não conseguem se tornar imunes. Ele é invisível e afeta gravemente os vários sistemas do país: saúde, infraestrutura, segurança, política, etc. Ele causa milhões de mortes que são registradas por: homicídios, acidentes de trânsito, várias enfermidades. Empresas morrem, gerando milhões de desempregados. As consequências do efeito desse vírus se potencializam quando ele se funde com outro vírus terrível: corrupção, gerando o EduCorrup-vírus. A vacina para combatê-los existe há décadas, mas a maioria dos países a adquire para aplicação em pequena escala: essencialmente, nas instituições privadas de excelência.
No Brasil, esse vírus provoca tragédias, crucialmente no sistema educacional, como já foi relatado em artigo publicado neste jornal, em 21/02/2020 -“A tragédia da educação”. Para agravar o cenário, surgiu o Coronavírus e as instituições educacionais foram obrigadas a suspender as aulas presenciais. Esse novo vírus expôs uma das consequências provocadas pelo EduCorrup-vírus: as mazelas do sistema de saúde tornaram-se evidentes em hospitais morrem milhares de pessoas por váras causas diariamente. As universidades públicas que deveriam ter centros de pesquisas de excelência foram também infectadas, por tanto só nos resta ter a esperança que centros de pesquisa nos países imunizados do EduCorrup-vírus desenvolvam a vacina para imunizar a população contra o Coronavírus.
O ex-secretário geral da Orga nização das Nações Unidas, ONU,Ban Ki-moon, sustenta que a educação é o maior alavancador do desenvolvimento humano. Ela abre portas para o mercado de trabalho, combate desigualdades, conscientiza sobre a prevenção de saúde, promove a conscientização ambiental. A educação empodera as pessoas com o conhecimento, as habilidades e os valores necessários para a construção de um mundo melhor.
Nesse cenário de crise, a escola se empenha em oferecer aos seus alunos educação remota para que eles possam manter a aprendizagem. Entretanto, anseia que o convívio presencial retorne o mais breve possível. Os pais, pressionados pela crise econômica, pleiteam descontos nas mensalidades. Entretanto, é importante que haja consciência para não destruir a escola, que em muito representa a excelência da educação que há nos países imunizados contra o EduCorrrupvírus.
Fica a esperança que essa crise desperte a sociedade para: constatar o estado caótico do sistema educacional do país, compreender o que é um sistema educacional excelente e valorizar as instituições educacionais.